O descomissionamento de escritórios, tratado basicamente como o desmonte de infraestruturas antigas com o intuito de receber novos ocupantes, é ainda um desafio para muitas empresas de engenharia e contratantes.

No entanto, entender o processo e capacitar os agentes pode significar um trabalho capaz de gerar resultados rápidos, econômicos e eficazes para os envolvidos, bem como contribuir para o cuidado do entorno e meio ambiente.

Para saber mais sobre o tema, criamos um artigo que visa a esclarecer esse termo pouco conhecido, exemplificando seus usos mais comuns e direcionando profissionais para a efetiva decomposição de estruturas não mais utilizadas ou obsoletas. Acompanhe.

 

O que seria o descomissionamento e como ele surgiu no âmbito da engenharia

Como citamos, o termo americano decommissioning ficou muito conhecido pelo processo que ocorre em usinas nucleares, bases militares americanas e plataformas de petróleo. Esse último exemplo, muito utilizado no Brasil, é uma boa forma de exemplificar como ocorre o processo e sua importância, inclusive para que se cumpram todas as normas legais desse tipo de desmonte de estrutura.

Também definido pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), o termo estudado foi descrito da seguinte maneira pelo órgão governamental: “descomissionamento é o conjunto de ações legais, procedimentos técnicos e de engenharia aplicados de forma integrada a um sistema Offshore visando assegurar que sua desativação ou cessação de produção atinjam as condições de segurança, condições de preservação ambiental, confiabilidade e rastreabilidade de informações e documentos”.

No caso das plataformas, o projeto de descomissionamento exige o empenho de vários segmentos profissionais, como o das engenharias civil, marítima e naval, bem como de profissionais de meio ambiente, topógrafos e de gerenciamento de projetos e resíduos, formando assim uma equipe multidisciplinar para o trabalho em questão.

Ainda, no descomissionamento de plataformas, deparamo-nos com projetos de longo prazo, diferentemente do que ocorre no descomissionamento de escritórios, que costuma ser rápido para satisfazer as necessidades da empresa em questão.

Por tratar-se de grandes estruturas dentro de um ambiente marítimo, descomissionar uma plataforma pode levar, em média, dez anos – tempo que envolve desde o momento de sua decisão até a total retirada e recomposição do espaço utilizado. Vale lembrar que, nesse caso, o descomissionamento de plataformas fixas pode ser por remoção completa, remoção parcial ou tombamento, valendo-se cada um de seu devido processo.

O processo de descomissionamento também é muito comum em usinas desativadas, programas de reciclagem de navios submarinos, bases militares, rodovias, entre outras grandes estruturas que causam impacto social, ambiental e econômico considerável no sistema e entorno das instalações. Sendo assim, o cuidado em atender cada legislação vigente sobre o tema e utilizar-se de empresas capacitadas para o processo é essencial.

 

Desmonte de escritórios – rapidez e eficiência para atender às mudanças atuais

O processo de desmonte de um escritório (ou desmobilização, como também pode ser chamado), ou seja, o descomissionamento da estrutura empresarial, ocorre basicamente com a desmontagem de móveis e estruturas, bem como com a retirada e destinação ecológica, dentro dos requisitos legais aplicáveis, dos materiais que podem ser encontrados no ambiente estrutural de raiz comercial.

Muitos clientes não sabem como fazer o desmonte de um escritório quando resolvem se mudar ou, ainda, como readequar sua estrutura em caso de reforma ou aumento de espaços de trabalho. Para tanto, é importante compreender as fases desse projeto e como a lei direciona os responsáveis para a destinação adequada dos resíduos finais. Vamos entender.

O descomissionamento de uma estrutura comercial tem como principal objetivo ajudar empresas dentro de um processo de mudança ou readequação de suas estruturas. Na maioria dos casos, os móveis utilizados anteriormente não estão aptos para acompanhar tais mudanças, seja pelo fator estrutural ou desgaste natural.

Nesse contexto, a empresa se depara com um problema a ser resolvido: o que pode ser reaproveitado e o que será descartado? E ainda mais complexo, como descartar antigos objetos e devolver o prédio nas condições solicitadas pela lei? A preocupação é pertinente, pois tais procedimentos devem seguir algumas regras básicas de engenharia.

 

Os passos para o descomissionamento de um escritório

Para realizar a desmobilização de uma estrutura comercial de maneira adequada, será necessário seguir alguns passos básicos a fim de que haja conformidade com a lei e economia de tempo. Basicamente o processo acontece da seguinte forma:

  1. Análise do espaço e dos materiais encontrados

O responsável contratado para realizar o desmonte da estrutura deve realizar uma análise previa do espaço e dos materiais encontrados no ambiente, entendendo a necessidade do cliente e apontando as soluções para cada caso em concreto.

  1. Desmobilização

Na data marcada, ocorre a desmobilização de fato, de acordo com o projeto elaborado. Neste momento acontece a desmontagem de mesas, divisórias, armários e demais mobílias de escritório. Também serão separados os maquinários pesados e leves, bem como os equipamentos de informática, cada qual tendo atendidas as suas necessidades de armazenamento.

  1. Separação de materiais – utilizáveis e descartáveis

É nesta hora que os materiais desmontados serão separados, sendo que os que puderem ser reutilizados pelo cliente serão realocados, e os que forem ser descartados receberão o destino final dentro das normas ambientais de reciclagem e descarte consciente.

 

Quem contratar para realizar o desmonte de um escritório

Um ponto importante dentro do processo de desmobilização de uma estrutura comercial é, sem dúvida, o profissionalismo da empresa contratada para tal atividade. Devemos lembrar que os descartes e resíduos deverão ser direcionados de maneira correta, e uma documentação do processo deve ser anexada a tal serviço prestado.

Por isso, contratar uma empresa de engenharia competente para tal atividade faz com que a mudança ocorra de maneira tranquila, dentro dos parâmetros profissionais, evitando transtornos desnecessários. Procure sempre um engenheiro de confiança e delegue essa operação para agentes capacitados.

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